2020: um resumo

2020 foi decididamente um ano diferente. Para uns foi bom, para outros foi péssimo. Mas diferente foi, de certeza, para toda a gente.




O meu ano começou com uma passagem de ano em casa do Hugo, um amigo do André, na Costa da Caparica, com a malta toda junta a celebrar a chegada de mais um ano.

O mês foi passado entre trabalho e casa (já em ambalamentos e preparação de mudança de casa, uma vez que tinha colocado a minha casa à venda em Dezembro e não quis deixar tudo para a última).

O dia do meu 30º aniversário chegou e celebrei junto de família e amigos, entre abraços e brindes. Mal sabíamos nós o que este ano nos reservava e o quanto sentiríamos falta desta liberdade, muitas vezes desvalorizada, de abraçar ou de simplesmente estar ou ter presente aqueles de quem tanto gostamos.




Em Fevereiro já ouvíamos falar do maltido vírus, Corona Vírus ou Covid-19, mas ainda não se tinham manifestado casos cá em Portugal e ainda não sabíamos bem o que teríamos de ultrapassar nos meses seguintes. 

Ainda conseguimos fazer a nossa viagem a Barcelona. Foi um fim-de-semana prolongado que deu para namorar, passear e conhecer as ruas desta maravilhosa cidade espanhola.

Confesso que Barcelona me conquistou o coração e ficou como uma das minhas cidades preferidas.

Podem ler mais sobre esta viagem aqui.

Não usámos quaisquer máscaras, nem vimos pessoas com elas na rua. Para nós, em Fevereiro, o Mundo ainda vivia dentro de alguma normalidade.



O mês de Março foi um mês muito muito intenso. Foi o mês em que me despedi definitivamente da minha primeira casa.

Foi um turbilhão de sentimentos. Tristeza por abandonar um espaço que sempre senti como o meu porto de abrigo, aquele sentimento de Casa, sabem? A despedida da vista que tantas vezes me acompanhou em momentos de choro e também de alegria. A janela onde tantas vezes me sentei com as pernas para fora a ver o céu estrelado e a ouvir música. O horizonte de onde, tantas vezes, fiquei no sofá com as luzes apagadas a ver os aviões a passar.

Mas também a ansiadade de um espaço novo e melhor, a esperança de um novo sentimento de Casa e a construção de um novo lar.

Foi um mês de muitas mudanças, muitas caixas de cartão e papel de jornal. Muitas viagens de carro carregado e muitas subidas e descidas de elevador. 

Foi o embrulhar de nove anos de vida adulta. 


Abril foi um mês completamente atípico.

Começámos a usar máscara para sair, a desinfectar as mãos mais rigorosamente e a ficar confinados em casa e tudo passou a ser completamente diferente do que estávamos habituados até então.

No meu caso, ainda mais. Mudei-me um mês e meio para casa dos meus avós, com uma mala de viagem, enquanto a casa nova sofria as obras necessárias. 

Foi um mês estranho por, pela primeira vez em muitos anos, voltar a morar com alguém e, principalmente, com uma faixa etária tão distinta da minha, o que faz com que tenhamos hábitos e horários completamente diferentes. 

Contudo, foi um mês de muito Amor e Carinho. Foi um mês de ambiente familiar, companhia e diversão.

Foi também o mês em que comecei a fazer algumas caminhadas com o Meeko e com o meu avô.

E foi no dia 18 de Abril que dormimos pela primeira vez na casa nova.
Passámos a ser cinco: um casal, um gato, uma gata e um cão.




Em Maio foi um mês de muitas mudanças novamente, de muitas viagens de carro a transbordar de caixas, de muitas subidas e descidas de escadas, pois a casa nova não tem elevador, montagens de móveis, pinturas e toda uma cozinha improvisada.

Foi um mês muito desafiante. A cozinha ainda não estava montada e vivemos durante um mês com uma bimby, um bico eléctrico e um alguidar a fazer de lava-loiça.

Todos os dias foram um autêntico desafio. Parecia que vivíamos num acampamento dentro da nossa própria casa.



Em Junho fomos uma semana de férias para o destino habitual: Pedras del Rei.

Pela primeira vez levámos o Meeko e correu tudo muito bem. Ele adorou, portou-se super bem e fez praia connosco. Acho que conseguimos com que perdesse um bocadinho o medo do mar e ainda nos rimos imenso com ele a nadar.

Nessa mesma semana celebrámos o aniversário do André, na ilha de Tavira.

Fizemos muita piscina, que eu adoooooro, muita praia, e apanhámos muitos banhos de sol.

Foi uma semana de descanso, depois das últimas semanas tão atribuladas e cansativas.

Deu para recarregar energias.













Julho foi um mês de recomeço. Voltei a abraçar a minha antiga profissão, a tempo parcial.

Mantenho o meu trabalho de Media Manager na TVI, mas voltei a atender algumas amigas e clientes na unhas.
RC Nails is back!

Voltei a investir em todo o material e voltei a fazer algo que realmente gosto, me satisfaz e me desafia.




Em Agosto não tirámos férias. Como é habitual, deixei o maior período de férias para o mês de Setembro, uma vez que é mais calmo.

Mas, em jeito de aproveitar o calor do mês de Agosto, fomos passar um fim-de-semana a Palmela. 

Ficámos num sítio com piscina e que permite animais e, por isso, o Meeko foi connosco.

Fizemos piscina, aproveitámos o sol e passeámos pela cidade e pelo castelo.

Foi uma escapadinha de fim-de-semana muito bem passada.



Com Setembro chegaram as nossas férias grandes. Fizemos uma Road Trip durante duas semanas, onde passámos pelo Fundão, Seia, Arouca, Guimarães, Braga, Porto e Aveiro.

Aproveitámos para passear pelas várias cidades, visitar os principais monumentos e praias fluviais e conhecer vários restaurantes. Comemos muito bem nestas férias.

O plano inicial incluía também visitar o Gerês. fazer vários trilhos e também um acampamento nas Ilhas Ciés, em Vigo, mas o tempo não abonou a nosso favor e com a chuva que apanhámos não foi possível.

Ficam planos por concretizar em 2021. Algo que foi transversal à maioria das pessoas.





Em Outubro, voltámos às nossas rotinas e ao trabalho. E a família cresceu.

Quando chegámos das férias, andava um gato preto e branco a vaguear há vários dias perto da casa da minha mãe e, uma vez que se dava bem com o Meeko, não fomos capazes de o deixar na rua.

A família cresceu e passámos a ser seis: os dois, dois gatos, uma gata e um cão.

O novo hóspede ganhou o nome de Mufassa, é muito meigo, comilão.



Novembro foi o mês em que a família cresceu novamente.

Foi o mês em que chegou o nosso bebé: o Simba.

O Simba é filho da gatinha de um amigo do André e já nos tínhamos comprometido a ficar com ele. Apesar da chegada do Mufassa (percebem agora o porquê do nome dele?), não iríamos deixar de receber o Simba. 

Tem sido o nosso bebé. Pede muito colo, mia muito por comida (tem de ter a taça sempre cheia) e gosta de dormir encostado a nós e por vezes, dentro do edredon.

É o caçula lá de casa, que tem energia para dar e vender, pede que o Mini lhe dê banho e faz sestas enroladinho nele.

Passámos a ser sete: os dois, três gatos, uma gata e um cão.




Dezembro foi um mês mágico.

Comprámos uma nova árvore de natal e enfeitámos pela primeira vez a casa nova.

O mês foi passado a ouvir músicas de Natal, a ver filmes de Natal, fizemos pela primeira vez bolachas de canela e pizza caseira.

Comprámos pelo terceiro ano consecutivo, as habituais camisolas da Disney, a condizer.

Fiz baileys caseiro para oferecer no Natal e o Natal foi passado em família.















Ficaram muitos planos para este ano que chegou. Ficaram muitos abraços e beijos por dar, mas acima de tudo, temos de agradecer. A minha família e amigos estão saudáveis e bem. E 2020 mostrou-nos que isso é o mais importante.

Mostrou-me também que nem sempre as pessoas ficam na nossa vida e que outras que pensávamos não estar, até estão.

Não posso dizer que o balanço que faço deste ano que termina seja negativo, pois num ano tão atípico, ainda conseguimos manter alguma normalidade e continuamos com saúde.

Aproveito para vos desejar a todos um Feliz Ano Novo! Sejam felizes.

Beijo,

Rita.


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