México: uma viagem à Riviera Maya
Este ano as minhas férias de Verão foram em Outubro.
Já há alguns anos que tenho trabalhado nos “meses de férias” e acabo por ter as férias de Verão, em meses menos quentes. Mas… é sempre verão noutro sítio qualquer do Mundo, não é verdade?

A ideia de ir ao México surgiu em Janeiro, quando andava a pesquisar viagens e percebi que a viagem para o México, em Outubro, ficava a 990€ com partida de Lisboa ou 890€ com partida de Madrid.
Falei com o André e com os meus melhores amigos – o Hugo e o Filipe – e todos alinharam. Tal como em 2016, quando fui a Punta Cana, escolhemos partir de Madrid. Assim conhecemos duas cidades em dois países de uma só vez. Acaba por não ficar mais barato, porque poupamos cem euros na viagem, mas depois gastamos em voos, estadia e alimentação. Mas já que é para gastar, que seja em mais uma viagem, certo?

Comprámos a viagem com a Top Atlântico e pagámos 30% do valor da viagem na data da reserva e depois é possível pagar o restante valor de duas formas: ir abantendo, ou pagar o restante de uma só vez, desde que o valor total da viagem esteja pago até vinte dias úteis antes da data de embarque.
Apanhámos o voo no dia 27 de Outubro e demorou dez horas. Chegando a Cancun, passámos pela revista das malas, preenchemos o formulário onde temos de declarar se levamos artigos específicos do nosso país ou grandes quantias de dinheiro (era bom, não era?! ahaha), apanhámos o Transfer até ao nosso resort e fomos a ouvir os conselhos da Magali – a responsável turística pelo nosso grupo – durante a viagem.

Ficámos hospedados no BlueBay Grand Esmeralda, em regime de tudo incluído. O resort é super giro e enorme. Para imaginarem a dimensão, o resort dispõem daqueles carrinhos de golf para transportarem as pessoas de um local para o outro. Apenas usámos na chegada e na partida, devido a estarmos carregados com as malas. Nos restantes dias andámos sempre a pé. O BlueBay conta com vários edifícios de quartos, restaurantes e bares. Duas piscinas e uma praia. Parece um condomínio gigante de jardins com os edifícios espalhados.





Tivemos azar com as piscinas e com a praia. Uma das piscinas estava em obras, apesar de não termos sentido falta dela, pois as piscinas eram enormes e por isso, a única que esteve aberta foi mais do que suficiente. Quanto à praia, o sargaço foi tramado e pintou-nos o mar de castanho. A temperatura era óptima, mas a cor não era muito convidativa. E a areia era muito barrenta, devido à maquina que tinham para puxar o sargaço. Mas nada de problemático.

Inicialmente, tínhamos planeado alugar um carro e visitarmos autonomamente os vários Cenotes e a Chichan Itza. Contudo, acabámos por comprar duas excursões e ir em grupo, uma vez que nos alertaram que seria perigoso conduzir e andarmos sozinhos (Deixo-vos as direcções dos três dias que tínhamos planeados em baixo, caso queiram optar por visitar sem guia).
Comprámos as duas excursões por 207€.
A primeira foi para visitar a Chichen Izta, o Cenote Ik Kil e à cidade Valladolid. A segunda para o Parque Xcaret. Ambas as excursões incluíam almoço e garrafas de água.
Na compra das excursões tínhamos ainda à nossa disposição, mediante marcação prévia, um autocarro para ir até à Playa del Carmen, num dia à nossa escolha.
Decidimos marcar as excursões em dias intercalados. Assim tivemos sempre no resort dia sim, dia não, para podermos conhecer a cidade e ir descansando ao mesmo tempo.


Inicialmente, estava reticente em comprar as excursões. Achava que seria um absurdo pagar tanto quando poderia ir de carro, autonomamente, e pagar menos de metade do valor da excursão.
Mas…
Ir à Chichén Iztá sem guia turístico é de loucos. Porque aprendemos tanto com as explicações da nossa guia turística, que não iríamos aprender indo sozinhos.

No parque da Chichén Iztá, se andarmos cerca de cinco minutos podemos ver também o Cenote Sagrado, que abrange toda a área subterrânea da Chichén Iztá.

Quanto ao Cenote Ik Kil é simplesmente lindo, e ao mesmo tempo assustador, e conta com uma profundidade de 50 metros. Pensava que não iria conseguir saltar, dada a minha fobia de águas profundas ou apenas escuras, mas… Lá ganhei coragem e saltei! O pensamento foi: “muito provavelmente nunca mais volto cá, tenho de aproveitar tudo porra!”

Fiquei apenas desiludida com o facto de ser demasiado turístico. Fui com uma expectativa de que seria ainda muito pouco explorado. Mas é… e bem. Por isso, se o visitarem, esperem encontrar demasiadas pessoas, terem de tomar duche antes de descer para o cenote e uns balneários como se de uma piscina se tratasse. Contudo, ir ao México e não visitar um cenote é o mesmo que ir a Roma e não visitar o Papa. Não é verdade?



Por fim, fomos até Valladolid, uma cidade do estado de Iucatã, bastante colorida e com um enorme jardim. Tivemos pouco mais de trinta minutos para passear pela praça central da cidade e ver a Igreja de San Servacio que, com muita pena minha, estava encerrada e por isso só conseguimos ver o seu exterior.


Quanto à segunda excursão ao Parque Xcaret e a visita à Playa del Carmen falo-vos aqui.
Conselhos/Infos:
- Levem uma capa impermeável para o telemóvel, pois vão querer fotografar tudo, até mesmo dentro de água; ou uma Go Pro.
- Na Chichén Izta, é cobrado à parte a utilização de Go Pro ou Máquinas Profissionais, por isso, levem apenas o telemóvel.
Música das Férias: P-Square – Shekini
Direcções dos Três Dias que tínhamos planeado:
Todos os percursos têm como partida o Blue Bay Grand Esmeralda, mas basta modificar o ponto de partida.
Beijinho,
Rita.
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