Dublin: uma viagem à Irlanda

 

O’Connell Brigde e a Estátua de Daniel O’Connell de fundo, Dublin

Visitar Dublin não estava, de todo, nos planos. Não que eu não quisesse (para mim o que importa é viajar, seja para onde for), mas nunca tinha pensado nisso até ver na televisão um anúncio da Ryanair. Comecei a ver as promoções que tinham (estávamos em época natalícia de 2017) e a que mais me chamou a atenção foi Dublin. Comprei a viagem por 40,00€ e foi aí que tudo começou. Já há algum tempo que dizia que queria comemorar o meu aniversário fora (da cidade, ou melhor ainda, do país) e assim foi.

Dia 17 de Janeiro de 2018, cheguei a Dublin bem cedo. Ainda no aeroporto, foi-nos aconselhado a comprar o passe do Hop On, Hop Off DoDublin, que nos permitiria circular os três dias na cidade à vontade, podendo subir e descer do conhecido autocarro verde, em qualquer paragem, em qualquer altura e as vezes necessárias. No entanto, este autocarro não parte do aeroporto e, por isso, tivemos de pagar um bilhete único num autocarro que nos levou do aeroporto até ao Hostel.

Isaacs Hostel
Para quem não me conhece: eu não sou esquisita com os locais onde fico hospedada.

 Uma vez que a capacidade financeira não é nada por aí além, prefiro ficar hospedada num hostel, jantar comida pré-feita de supermercado no sossego da sala de convívio do hostel, e assim não ultrapassar o orçamento; do que simplesmente não viajar.

Ficámos hospedados no Isaacs Hostel, perto do centro da cidade. É um hostel bonito e limpo, que contém uma excelente sala de convívio com várias atividades para passarmos o tempo.

Dividimos o quarto com duas raparigas, num quarto com três beliches, no segundo piso.

Depois de deixadas as malas no quarto, decidimos ir dar uma primeira volta a pé até ao centro da cidade, de modo a fazermos um primeiro reconhecimento.


Daniel O’Connell, na O’Connell Street, Dublin

Numa primeira visita a pé pela cidade, vimos a Estátua de Daniel O’Connell, na rua O’Connell Street Lower e a ponte também com o seu nome, a O’Connell Brigde sobre o Rio Liffey.

Aproveitámos para beber um Mocca Branco quentinho e aquecer as mãos na Starbucks (Rita feliz). Em cada canto de Dublin existe uma Starbucks. Que feliz eu seria a morar em Dublin. Feliz e pobre! AHAHAH

Ha’Penny Brigde, Dublin

Mais à frente, passámos pela ponte pedestre de cor branca: a Ha’Penny Brigde, feita de ferro fundido, que foi construída em Maio de 1816, sobre o rio Liffey, que banha toda a cidade.
A ponte fica ainda mais bonita à noite, o rio fica iluminado com as luzes que nele refletem e a ponte conta com uns candeeiros na parte de cima, nos vários arcos existentes ao longo do percurso, que lhe atribuem um charme diferente.
Seguimos a andar até ao famoso The Temple Bar (podem saber a sua história aqui). A sua fachada é vermelha, tornando-o inconfundível e as luzes no piso de cima, tornam-no mágico. As ruas são pedonais e enchem-se de gente.
Desta vez decidimos não entrar e seguimos a caminhada.

Ha’Penny Brigde, Dublin

A caminhada levou-nos até à Christ Church Cathedral, a catedral medieval mais antiga de Dublin. Não foi a que mais gostei, mas é igualmente bonita e grandiosa.

Christ Church Cathedral, Dublin

Em Janeiro, Dublin é uma cidade bastante fria, onde anoitece bastante cedo. Por isso, optámos por voltar para o Hostel para jantar, passando no supermercado que há na Talbot Street, onde acabámos por comprar comida pré-feita: uma massa com molho pesto e outra com frango e molho Ceaser. Assim, foi só chegar ao Hostel, aquecer no microondas da cozinha e jantar na sala de convívio, enquanto observávamos toda aquela agitação de grupos viajantes, uns a chegar e outros a partir.

Ryan’s Bar
Depois do jantar, quisemos ainda aproveitar o que restava do primeiro dia em Dublin para beber uma Guiness (que cliché!).

Fomos então até ao Ryan’s Bar, mesmo em frente ao Hostel onde estávamos hospedados. É um bar enorme, que enche, com atendimento simpático, onde aproveitámos para conversar e relaxar do primeiro dia em Dublin.

Apesar de não o ter feito, acho que pode compensar bastante comprarem o Dublin Pass, que tal como o CityPass NY que falei aqui, vos dá acesso gratuito e prioritário a algumas atracções de Dublin.

E por aí alguém já visitou Dublin?

Beijo,

Rita.

Comentários

Mensagens populares