Dublin: uma viagem à Irlanda #3
| Estátua de Oscar Wilde |
Dia 19 de Janeiro, terceiro dia em Dublin.
Mais uma vez fomos a pé até à O’Connell Street e percorremos a rua de um lado ao outro, passando pelo Spire of Dublin, um monumento alto, em forma de agulha, com cento e vinte metros de altura. Encontra-se no mesmo local onde outrora existiu um monumento dedicado a Lord Nelson, conhecido como Nelson’s Pillar.
De seguida fomos, de Hop On, Hop Off, até ao Parque Merrion Square, um jardim mais pequeno do que o St. Stephen’s Green, mas igualmente bonito.
Este jardim conta com algumas estátuas, incluindo a de Oscar Wilde, um influente escritor, poeta e dramaturgo britânico, de origem irlandesa. Inicialmente este jardim servia apenas os vizinhos da rua, sendo um jardim privado. Apenas em 1974, se tornou público, com a cedência do terreno à cidade, pelo Arcebispo Dermot Ryan. Hoje em dia, é um jardim aberto a todas as pessoas, onde podemos passear, fazer piqueniques e desfrutar de momentos ao ar livre.
Trata-se de uma exposição bastante tocante que remonta a uma época de muita dor e tristeza para a Irlanda: a Grande Fome.
Existiu, entre 1845 e 1849, uma praga que destruiu as plantações da época, levando à morte de mais de um milhão de pessoas, devido à desnutrição e ao aumento da criminalidade na altura.
A exposição situa-se em Custom House Quay, em Docklands e são da autoria de Rowan Gillespie e foram inauguradas em 1997.
Aproveitámos para descansar um pouco, numa viagem completa no Hop On, Hop Off. Assim, descansámos os pés enquanto passeámos pela cidade, na parte superior do autocarro.
| St. Stephen Shopping Centre |
De seguida, fomos novamente ao St. Stephen Shopping Centre, desta vez já estava a anoitecer e a iluminação do centro comercial fica ainda mais bonita com todas aquelas luzes a iluminar o relógio que se encontra no meio do shopping.
Mais uma vez percorremos a Graffon Street, a rua mais movimentada e com mais comércio de Dublin, e fomos até à margem do rio Liffey. O tempo da caminhada foi o suficiente para anoitecer totalmente.
Passámos para a margem norte do rio Liffey, através da Ha’Penny Brigde, que fica ainda mais bonita de noite. Os candeeiros existentes nos arcos, ao longo da ponte, acendem-se e iluminam toda a sua travessia, ao mesmo tempo que reflectem no rio.
| Ha'Penny Brigde |
No dia seguinte foi o nosso último dia em Dublin. Tínhamos planeado ir ao Phoenix Park, onde se situa o Jardim Zoológico de Dublin. Mas o dia estava super cinzento e choveu o dia todo. Os planos tiveram de sofrer alterações.
Depois do pequeno-almoço, optámos por fazer uma volta no Hop On, Hop Off, na esperança que o tempo melhorasse. Como tal não aconteceu, acabámos por ir a um bar – do qual não me recordo o nome-, e aproveitámos para absorver aquele ambiente irlandês que ali se vive.
Depois de almoço, e visto que a chuva não dava tréguas, fomos até ao The Temple Bar e descontraímos por umas horas a ouvir a música ao vivo.
Lá dentro, independentemente das horas que forem, parece sempre noite. O bar é escuro, não conta com luz solar, e está decorado por todo o lado. Não há espaço livre nas paredes, o que o torna único.
Quando saímos, a chuva tinha parado e aproveitámos para dar mais uma caminhada, pela cidade, em forma de despedida.
| The Temple Bar |
Comprado o jantar, voltámos para o hostel. Uma vez que o nosso voo era às seis da manhã, e por isso, teríamos de sair muito cedo do hostel, optámos por fazer o check-out neste dia e já não pernoitámos no hostel, poupando o valor de uma noite. O Isaacs Hostel é cinco estrelas e foram super atenciosos, guardaram-nos as malas o dia inteiro e ainda lá ficámos na sala de convívio até apanharmos o último autocarro até ao aeroporto, por volta da uma da manhã.
Acabou por ser uma noite cansativa e algo que não voltaremos a fazer. Na tentativa de pouparmos, passámos a noite no aeroporto, desconfortáveis e com o tempo a passar devagarinho. Claro está, que a tarde de domingo foi passada a dormir. AHAHHA
Foi uma boa viagem. Gostei imenso da cidade, apesar do frio que se fez sentir. Contudo, ficou por ver as Falésias de Moher e o Phoenix Park. Talvez, numa próxima visita, visite também a fábrica da Guiness, apesar de ser algo com que não me identifico muito.
Num total, devo ter gasto cerca de 450€, por quatro dias. Mas vale bastante a pena. Talvez gastem menos, se não forem tantas vezes à Starbucks quanto eu.
E vocês? Já visitaram Dublin?
Beijo,
Rita.

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