New York! #6

Arco de Washington Square

Últimos dois dias nos Estados Unidos da América. O que significa que este é o meu último post sobre esta viagem. 

Prato de Picanha

 No dia 26 de Abril foi outro dia passado com quase todos. O meu tio estava de férias e aproveitámos para dormir um bocadinho até mais tarde , tomámos o pequeno-almoço todos juntos e depois fomos almoçar ao Restaurante Valença

O Valença é um restaurante de comida portuguesa, em New Jersey.

Quando lá chegamos, basta entrar com o carro e eles têm um funcionário disponível apenas para estacionar os carros.

Os meus tios visitam o restaurante frequentemente e são queridos por todos os empregados – na sua maior parte, também portugueses. O restaurante é muito grande e tem várias salas. Fazem casamentos e baptizados. A comida é muito muito boa.

Fomos lá almoçar duas vezes e das duas vezes, adorei.

Lagosta com Molho de Champanhe
Pedimos várias entradas: uma tábua de presunto e queijos; gambas à Guilho, ameijoas à Bulhão Pato, leitão assado, salada, entre outras.

Para prato principal, na primeira visita, pedi Naco na Pedra; na segunda, Picanha. A minha avó pediu Lagosta com Molho de Champanhe. Até hoje, o meu tio goza comigo e pergunta-me várias vezes se quero ir com eles ao Valença para comer a lagosta. O molho era simplesmente maravilhoso, babo só de me lembrar. Assim que provei, arrependi-me de ter pedido picanha. Apesar da picanha ser igualmente maravilhosa. Mas aquele molho é divinal. Fartei-me de molhar pão no prato da minha avó.

Todos os pratos são servidos com batatas fritas, arroz e legumes. 

O restaurante é maravilhoso e, por isso, aconselho a qualquer pessoa que esteja em New Jersey a visitá-lo.

O dia terminou por casa, mais uma vez, em família. Vimos televisão, séries, ouvimos música e jantámos todos juntos.

Dia 27 de Abril: último dia nos EUA!

Viajámos às 17h da tarde e, por isso, acordámos cedo para aproveitar o último dia (e para termos sono e conseguirmos dormir durante o voo).

Tínhamos marcado visitar o Top Of The Rock, mas ao fim de semana não existem comboios com a mesma frequência que em dias úteis e nós esquecemo-nos disso. Por isso, vimos que não chegaríamos a tempo de o visitar e acabámos por sair na Estação de Hoboken.

Estação de Caminhos de Ferro de Lackawanna

Em Hoboken, aproveitámos para dar um passeio, visitar a Estação de Caminhos de Ferro de Lackawanna, e principalmente para apreciar a vista sobre a cidade de Nova Iorque!

Segundo a Wikipédia, “A estrada de ferro Delaware, Lackawanna & Western (também conhecida como DL & W ou Lackawanna Railroad) era uma ferrovia de classe 1 Norte-Americana que ligava Buffalo, Nova York e Hoboken, Nova Jersey (e Nova York, através de ferry), tendo uma distância de cerca de 400 milhas (640 km). Incorporada em 1853, a DL & W foi rentável durante as duas primeiras décadas do século XX, mas suas margens foram gradualmente prejudicadas pelo declínio do tráfego de carvão e da concorrência de caminhões. Em 1960, a DL & W fundiu-se com a rival Erie Railroad para formar a Erie Lackawanna Railroad.

Estava frio, mas por ser cedo, foi possível ver a cidade de Nova Iorque com um céu bastante azul. Uma vista maravilhosa sob a luz solar.

Nova Iorque vista de Hoboken, NJ


Washington Square Park

De seguida, apanhámos novamente o PATH até Greenwich Village para vermos o Arco de Washington Square. É um arco bastante conhecido por aparecer em vários filmes, é feito em mármore (não é tão grande como eu pensava), foi construído em 1892 e está situado no Washington Square Park, que conta com um grande jardim, a também conhecida fonte, casas de banho públicas, mesas de jogos de xadrez e um parque canino. O arco celebra os cem anos da posse de George Washington como Presidente dos Estados Unidos em 1789.

Aproveitámos para pedir mais uns quantos desejos na fonte e passeámos pelo jardim que é bastante grande.

Depois, em jeito de aproveitar e ver mais da cidade, decidimos ir a pé até ao World Trade Center, em vez de apanhar o PATH.

Mais uma vez parecia perto, víamos tão bem a sua torre, mas não estávamos assim tão perto.

Quando chegámos ao WTC, fomos tomar o pequeno-almoço à Starbucks (quem me conhece, sabe que eu adoro ir à Starbucks!) e voltámos para casa para terminar de fazer as malas e fazermos um último almoço, todos juntos, entre partilhas de memórias, de quando eu e o meu primo Tiago eramos uns miúdos embirrantes e umas quantas gargalhadas.

Donuts da Dunkin Donuts

Chegada a hora: partimos para o aeroporto de Newark.

Lá, passámos na famosa Dunkin Donuts, para me abastecer de donuts e trazer esta iguaria para Portugal, para o namorado e amigos provarem.

Chegado o momento da despedida, eu – que achava que não ia chorar e tinha estado sempre a gozar com a minha avó porque ia chorar baba e ranho – desfiz-me em lágrimas ao abraçar pela última vez o meu primo Daniel, com quem tanto brinquei durante duas semanas e aprendi um bocadinho mais de Inglês, e os meus tios.

Despedir-me, – sem saber quando os conseguirei ver novamente-, deixou-me com um sentimento triste e de grande vazio. Um sentimento saudosista, ainda mesmo antes de partir. Principalmente porque me senti bastante em casa durante estas duas semanas. E não fui à espera de ter este sentimento, pois na realidade, foi como se os estivesse a conhecer “pela primeira vez”. 

Conseguem imaginar o que é ficarem dezoito anos sem ver parte da vossa família? A nossa saudade já tinha atingido a maioridade (ahahah).

Eu e o meu tio costumamos falar todas as semanas, às vezes, até mesmo todos os dias. Mas claro que é diferente ir falando através das redes sociais e conviver diariamente durante duas semanas. Eu nem conhecia o meu primo Daniel, que já nasceu nos EUA. Por isso, confesso que não esperava sentir-me tão bem, tão integrada.

A eles, que me receberam tão bem, só lhes tenho a agradecer. Ao meu primo Tiago e à, agora, prima Vicky, pelo convite de casamento; ao primo Daniel, por me ceder o seu quarto e aos meus tios, toda a hospitalidade e amor.

A despedida foi um momento triste, entre lágrimas e abraços. Fica agora a saudade e a esperança de voltar a vê-los o mais breve possível.

Beijo,

Rita.

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